José Mercau foi condenado a 14 anos de prisão por abusar de quatro menores quando trabalhava em uma casa beneficente que acolhia crianças de rua
Papa Francisco durante a Audiência Geral Semanal, na Praça de São Pedro, no Vaticano
(Alessandro Bianchi/Reuters/VEJA)
O bispado de San Isidro confirmou nesta quarta-feira em comunicado que “o Santo Padre decretou a renúncia do presbítero José Mercau do estado clerical. Por este decreto, Mercau perdeu automaticamente os direitos próprios do estado clerical, ficando privado de todo o exercício do ministério sacerdotal”, acrescenta o breve comunicado, assinado pelo porta-voz da diocese, Máximo Jurcinovic.
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Em dezembro do ano passado, a diocese de San Isidro tinha pedido perdão publicamente pelo caso de pedofilia que se tornou um escândalo na imprensa argentina. Mercau, que estava a cargo de um lar que abrigava meninos de rua, foi denunciado por pedofilia em 2005 e se reconheceu culpado em um julgamento. Os menores abusados tinham idades entre 11 e 14 anos e viviam na casa San Juan Diego, na localidade de El Talar, onde trabalhava o padre expulso.
Mercau foi acusado de quatro casos de corrupção de menores, dois casos de abuso sexual agravado por relações sexuais, e por subjugação sexual “seriamente ultrajante”. Em 2011, o padre admitiu em julgamento ter abusado de adolescentes e foi sentenciado a uma pena de 14 anos de prisão. Em setembro de 2013, a defesa pediu liberdade provisória para o sacerdote, mas o pedido foi negado. Em março deste ano, o Tribunal Criminal concedeu o benefício da liberdade condicional.fonte:veja.com.br
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(Com agências EFE)
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